Primeiramente, precisamos lembrar um pouco sobre como funciona o ciclo menstrual das mulheres, dividido em 3 fases. Na primeira fase, a fase folicular, nós temos a prioridade dos estrogênios principalmente o estradiol. A seguir, no meio do ciclo temos a ovulação e então a fase lútea, onde a progesterona antagoniza os efeitos do estradiol. Esses hormônios, além de possuírem ação de desenvolvimento e crescimento dos órgãos sexuais como, cumprir importantes efeitos metabólicos.
Quando o diagnóstico de SOP é feito, com a paciente cumprindo 2 ⁄ 3 dos critérios para consideração da doença (disfunção da menstruação, hiperandrogenismo e presença de cisto). Sabendo disso, entendemos que a SOP pode sim, aumentar a presença de pelos na pele, o hiperandrogenismo. Mas porque isso acontece?
O hiperandrogenismo é um termo para designar o aumento da ação biológica dos andrógenos, um grupo de hormônios cujo mais conhecido é a testosterona, principal hormônio masculino. Esses hormônios são importantes para todas as pessoas, pois são responsáveis por diversas ações importantes para o bom funcionamento do organismo. Porém, a produção excessiva dos andrógenos no corpo feminino pode provocar tanto uma série de desconfortos físicos, como, por exemplo, o crescimento dos pelos, queda de cabelo, excesso de acne e amenorreia.
Na SOP, o desequilíbrio hormonal como consequência do desequilíbrio hormonal, provoca anovulação crônica e, consequentemente, infertilidade. Para controlar o desequilíbrio hormonal e controlar a hiperandrogenia precisamos propor ao paciente uma dieta bem anti- inflamatória para regular assim, a resistência insulínica, prevenir doenças cardiovasculares e possibilitar melhora no estilo de vida, permitindo bons níveis de zinco, ferritina e estimular fazer atividade física, fazendo que bons hábitos de vida, melhorem a rotina desse paciente.
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